quinta-feira, maio 25, 2006

Transgenicos .... que perigos?

Não é simples nem inócuo mexer com a natureza. Muitos cientistas alertam para o perigo da manipulação genética. A empresa Delta & Pine, dos EUA, patenteou o gene classificado como terminador (exterminador). Ele é incorporado às sementes que plantadas e colhidas tenham sementes estéreis. Isto obriga o agricultor a comprar sementes sempre for plantar. Na América Latina, causaria grandes e negativos impactos.
O gene exterminador poderá ser lavado pelo vento junto com os grãos de pólen e fecundar as flores de plantas silvestres ou domésticas, tornando-as também estéreis, e provocando uma irreparável destruição do patrimônio biológico da humanidade.
Novos toxicantes podem ser agregados aos alimentos através da engenharia genética. Muitas plantas produzem naturalmente uma variedade de compostos como as neurotoxinas, inibidoras de enzimas, que podem ser tóxicos e alterar a qualidade dos alimentos. Geralmente, estes compostos estão presentes em níveis não tóxicos. Mas através da engenharia genética podem ser produzidos em altos níveis.
A qualidade nutricional dos alimentos da engenharia genética pode ser diminuída.
Pode ser significativamente alterada a quantidade de nutrientes nos alimentos engenheirados. Também sua absorção ou metabolismo no homem podem ser modificados.
Novas substâncias podem representar alterações na composição dos alimentos.
Novas proteínas que causam reações alérgicas podem entrar nos alimentos. Alergênicos são proteínas que causam reação na população alérgica. Transferidas de um alimento para outro, as proteínas podem conferir à nova planta as propriedades alergênicas do doador.
As pessoas normalmente acabam por identificar os produtos que as afetam. Entretanto, com a transferencia dos alergênicos de um produto para o outro, perde-se a identificação e a pessoa só vai descobrir o que lhe fez mal após a ingestão do alimento perigoso.
Os genes antibiótico-resistente podem diminuir a efetividade de alguns antibióticos em seres humanos e nos animais.
Cientistas usam genes antibiótico-resistentes para selecionar e marcar os organismos engenheirados que foram sucesso. Genes marcadores que produzem enzimas inativadas clinicamente, usando antibióticos, teoricamente podem reduzir a eficácia da terapêutica de antibióticos. Quando ingerida oralmente no alimento engenheirado, a enzima pode inativar o antibiótico.