quinta-feira, julho 09, 2009

o Clima e o seu efeito nas actividades humanas

Estive numa actividade em que foi aflorada a questão de se o clima afectava ou não a vida humana e de qual era o impacto das alterações climáticas nos estilos de vida e no aproveitamento dos tempos de lazer.

Um assunto interessante porque eu sou da opinião em que na minha percepção os estilos de vida não foram ainda de forma óbvia afectados pelas alterações climatéricas e muito menos os tempos de lazer.
Numa troca de opiniões, alguém referiu que agora vamos para a praia numa época do ano mais cedo do que é costume o que eu em parte concordo, mas apenas ponho em causa que isso é feito imperceptívelmente devido à capacidade do ser humano de se adaptar a várias condições mas tenho de concordar que o meu universo é limitado fisicamente ao lugar onde vivo e tudo o resto chega-me sobre a forma de informação e mesmo essa ainda não focou de forma clara que os estilos de vida e as actividades de lazer se tenham alterado.
Não me é difícil, tal como não deve ser a quem está a ler estas linhas que os esquimós por viverem numa das áreas onde as alterações climatéricas mais se fazem sentir possivelmente já terão o seu "estilo de vida" afectado e acredito que possivelmente sim bem como as suas actividades de lazer que eu desconheço quais sejam, mas consigo imaginar que o acentuar do degelo e o retrocesso dos glaciares algumas das suas actividades estejam a ser afectadas.
Se estiverem a pensar no caso das pessoas alteraram os seus hábitos de lazer devido á camada de ozono e aos perigos que a maior incidência de raios UV causa eu discordo que isso tenha afectado seja o que for e os aumentos do cancro de pele que parece existir comprovam exactamente esse ponto.

Falar sobre a importância das alterações climáticas para a vida humana é algo que me parece quase redundante, se estudos indicam que uma subida da temperatura global de 3 graus irá provocar catástrofes naturais de grandes dimensões e se soubermos que possivelmente a temperatura global é capaz de já ter aumentado um grau poderemos facilmente prever que a sustentabilidade da vida humana está a ser posta em causa de forma acentuada caso não coloquemos um travão naquilo que causa esse aquecimento.
Dizer que um Tsunami, um terramoto ou um sismo,que poderão acontecer com mais frequência devido ás alterações climatéricas,irão afectar a vida humana á algo que se pode constatar em todos os noticiários ou então por experiencia própria eu já vivi situações de cheias devido a alterar-se cursos de rios como por exemplo aquilo que foram as cheias provocadas pela alteração da ribeira de Algés e que periodicamente assolam a baixa de Algés.

Por fim irei actuar criticamente face ao papel que os programas de informação e debate público transmitidos pelos mass-media têm na formação da opinião dos indivíduos sobre as alterações do clima a nível mundial, começando por referir que na minha opinião essa divulgação de alguma forma é inconsequente e repito que aceito que esta opinião seja alvo de criticas e pareça radical mas explico:
Geralmente os órgãos de informação olham pontualmente a jusante das alterações climatéricas e procuram moldar a opinião dos indivíduos para o acto de nas suas vidas ocntribuirem para minimizar essas alteraçãos ou o efeito das mesmas como por exemplo usar o vidrão para reciclar, mas e aqui está a minha opinião polémica e critica, isso não serve para nada, não é no plano micro que iremos salvar o mundo porque o problema macro mantem-se e agora quem está a ler isto interroga-se , que problema macro é esse ?
Para mim o problema existe, porque toda a sociedade está baseada num modelo capitalista que promove o consumo e consequentemente a transformação desmedida de recursos que leva à poluição e consequentemente às alterações do clima, devendo portanto ser esse o foco de actuação dos programas de informação e debate publico, mas infelizmente isso não é feito porque as empresas e os intervenientes desse ciclo informativo são eles próprios reféns do sistema capitalista e do consumismo que lhes proporciona o estilo de vida e assim continuamos alegremente de cabeça enterrada na areia para o problema das alterações climatéricas enquanto vemos na televisão as crianças a usarem o vidrão e assim nos confortamos com a ideia que estamos a fazer algo para salvar o planeta.

quinta-feira, julho 02, 2009

Gripe A H1N1 de uma perspectiva Homeopatica

Existem três tipos de vírus causadores de gripe: o A, o B e o C. Estes vírus comumente denominados por Influenza, são nomeados pelas letras H e N – nomenclatura que advém de duas das suas proteínas, ou seja, a hemaglutimina e a neuraminidase, que estabelecem contacto com as células.

A Gripe Suína, que também tem sido apelidada de Gripe Mexicana ou Nova Gripe e, agora por Gripe A (H1N1), é uma patologia infecto-contagiosa provocada por uma variante do vírus influenza A, H1N1, que susceptibiliza os pulmões a infecções tais como a pneumonia.
Dos diversos tipos de H e N, apenas alguns surgem no homem, v.g., o H1, H2, H3, e N1 e N2 – atente-se que os restantes de uma panóplia de 16 de H e 9 de N, são em regra, encontrados nos patos, que podem ser classificados como o “ reservatório natural do influenza A”.

É certo, que o vírus do tipo A se constitui como o que mais afecta o ser humano. Estando constantemente a sofrer mutações, tal facto implica o seu não reconhecimento pelo sistema imunitário.
O vírus H1N1 aqui em apreço deriva de duas “cepas” suínas – a europeia e a asiática -, parecendo conter além daquelas, o ADN típico de vírus dos tipos aviários e humanos.

O vírus da gripe suína não escolhe em especial crianças, idosos e indivíduos com um sistema imunológico deficitário para desferir os seus ataques. Aloja-se nas células de jovens, que têm em regra um sistema imunitário eficiente. E será porventura esta, a sua maior semelhança com a Gripe Espanhola de 1918, que também afectou um sem número de jovens.
O vírus da gripe espanhola terá derivado directamente para o homem, dos patos, sem a influência mutacional do vírus humano. Mas, apesar de ser um H1N1, tem variantes bem marcantes relativamente à Gripe dos Suínos ou Gripe A – a gripe espanhola de 18 é uma estirpe da gripe aviária, que ficou conhecida como pneumónica e terá feito bem mais de 50 milhões de mortos.

Se o H5N1 – vírus da Gripe Aviária – não é em regra transmitido entre humanos, já o mesmo não ocorre com o da Gripe Suína, cuja transmissão pode derivar do contacto com animais portadores ou entre seres humanos.

Nunca será de mais realçar, que a Gripe Suína tem como consequência um enfraquecimento do aparelho respiratório, ou melhor, dos próprios pulmões, conduzindo a pneumonias que em casos pontuais podem ser letais.
No entanto, se a prevenção urge, o alarmismo excessivo apenas conduzirá a um agravamento da pandemia, porquanto, no nosso entender, tanto o medo excessivo quanto o pânico irracional são dois dos maiores inimigos do homem no inevitável combate que tem de travar continuamente com as múltiplas agressões a que se encontra naturalmente sujeito.
E, em bom rigor, temos conhecimento de que não é este o primeiro surto de gripe suína. No ano de 1976, em Fort Dix, nos Estados Unidos da América, cerca de 500 soldados foram infectados, comprovando-se radiologicamente pneumonia em quatro deles. Apenas um dos soldados terá falecido...
Perguntamo-nos neste momento qual o estado de alerta mundial? No dia 27 de Abril, a OMS fixou o nível de alerta pandémico no grau 4 – considerando a transmissão entre o ser humano e a elevada possibilidade de surtos localizados, para além de se poder prever uma disseminação incontrolável e uma evolução imprevisível da doença.
Hoje, dia 30 de Abril, o grau de alerta é o 5. E amanhã?
Se a linhagem do vírus da Gripe Suína é resistente a vários fármacos, parece ser susceptível ao “Tamiflu” – e quem terá acesso a este “Tamiflu”? Por outro lado, a vacina utilizada no tratamento da “gripe vulgar”, poucos efeitos produzirá contra este tipo de vírus – de momento não dispomos de nenhuma vacina para este tipo de gripe, nem sabemos quando a mesma estará disponível.



SINTOMAS

Os sintomas são similares aos da gripe vulgar:

- Febre – aparecimento repentino na maior parte dos casos;
- Fadiga;
- Estado mais ou menos depressivo;
- Dores no corpo – dores intensas nos músculos e nas articulações;
- Tosse;
- Dor de cabeça;
- Fluxo nasal;
- Irritação ocular; e por vezes
- Diarreia e vómitos.

A sua CONTAMINAÇÃO, também é idêntica à da gripe vulgar.



PREVENÇÃO GERAL

Neste contexto, a população deve privilegiar a prevenção, agindo com toda a diligência necessária. No entanto, não se deve deixar arrastar por alarmismos pouco escrupulosos, geradores de pânico irreflectido.

Como normas gerais de prevenção destaco, nomeadamente:

- Lave bem as mãos, com a frequência necessária, muito especialmente depois de ter cumprimentado outra pessoa ou caso tenha tocado em objectos que possam estar contaminados;
- Se espirrar proteja os outros usando a mão, que deverá lavar logo após ou com um lenço de papel que deverá inutilizar. Proteja-se dos espirros de outrem;
- Evite locais fechados, pouco arejados e muito frequentados. Tenha especial atenção a todos os que possuam ar condicionado – os vírus têm um período de vida mais longo, se em local seco e frio;
- Não tenha medo, melhor, evite o medo patológico, entrando em estado de pânico – o que apenas propiciará a progressão da epidemia;
- Não receie comer carne de porco – ou seus derivados – desde que cozinhada à temperatura de 70º Celsius - esta temperatura aniquila o vírus.



PREVENÇÃO HOMEOPÁTICA

A prevenção e a confiança, são os dois factores mais relevantes para o extermínio de uma pandemia cujos efeitos podem não ser tão devastadores como se preconiza.
Neste particular, a Homeopatia, tem ou poderá ter um inestimável papel, caso as instituições e seus dirigentes, mais do que tolerância apresentem a necessária abertura de espírito.


Assim, durante o período epidémico, cada indivíduo deverá tomar semanalmente, de uma só vez, 15 grânulos ministrados sublingualmente – deixando que se dissolvam lenta e naturalmente na boca – cerca de ¼ de hora antes ou ½ hora depois das refeições, do seguinte medicamento homeopático:
ANAS BARBARIE 200 K - diluição korsakoviana.
TRATAMENTO HOMEOPÁTICO
Declarada que esteja a gripe, “vulgar” ou não, tomar 5 grânulos do mesmo medicamento de 4 em 4 horas, durante três dias, sem omitir o tratamento imposto pelo médico de família ou assistente – médico alopata.
As tomas devem começar a ser espaçadas em função das melhorias.
O medicamento ANAS BARBARIE 200K, em grânulos, pode ser adquirido em Portugal na Farmácia Melo, Amadora – directamente ou por intermédio de outras farmácias ou parafarmácias (tel. 21 4932756).
O tubo contém cerca de 80 grânulos e tem um custo de 3 euros e 15 cêntimos – a homeopatia é, contrariamente ao que se pretende incutir nos pacientes, uma medicina de baixo custo desde que conscientemente exercida.
É um medicamento homeopático – sem contra-indicações significativas, podendo inclusivamente ser ministrado conjuntamente com a medicação alopática – com uma patogenesia clínica estabelecida por Chavannon, Bon Hoa e Julian, e que tem sido eficaz no combate às mais violentas cepas de gripe.